A terapia cognitiva comportamental (TCC), tem sido o tratamento de primeira escolha de muitos psicólogos, médicos e psiquiatras. A causa disso é seu grande corpo de pesquisas científicas e um vasto número de artigos publicados demonstrando sua eficácia terapêutica para os diversos transtornos psíquicos.
O modelo da terapia cognitiva fundamenta-se na visão de que estados estressantes como depressão, ansiedade e raiva frequentemente são mantidos ou exacerbados por maneiras de pensar tendenciosas ou exageradas. O papel do terapeuta é ajudar o paciente a reconhecer seu estilo peculiar de pensamento e a modificá-lo pela aplicação da evidência e da lógica.
A TCC é um tratamento estruturado desenvolvido por meio da palavra e se concentra nas vivencias cotidianas, visando ensinar as pessoas a reformularem suas convicções e reestruturarem suas crenças emocionais por intermédio de avaliação sistemática e planos de ação comportamental.
O transtorno do espectro do autismo (TEA) é um transtorno do desenvolvimento. É caracterizado por alterações qualitativas nas habilidades de interação social, dificuldades de comunicação, comportamentos estereotipados e repetitivos.
O TEA não tem causas claramente definidas e persiste por toda a vida. No entanto, sabe-se que intervenções precoces e utilização de métodos com base na análise do comportamento têm reduzido os sintomas do espectro, demonstrando melhora do paciente em suas habilidades sociais e diminuição dos comportamentos inadequados.
As intervenções que foram exaustivamente estudadas e obtiveram suas eficácias comprovadas para um desenvolvimento adaptativo do TEA são as que provêm do modelo ABA e DENVER.
Depressão é uma Perturbação do Humor caracterizada por uma tristeza desadaptativa, intensa, prolongada e perturbadora, ausência de prazer e interesse, pessimismo, isolamento, ruminação, sentimento de falta e baixa energia, insônia ou irritabilidade. O transtorno depressivo pode até escalar sintomas psicóticos e impulsos suicidas, podendo ter duração de semanas, meses ou anos.
O TOC se caracteriza por obsessões e/ou compulsões que afetam de forma fundamental a vida das pessoas. Pode trazer prejuízos ao funcionamento social e profissional do indivíduo.
As obsessões são eventos mentais que podem ser definidos como pensamentos, imagens ou impulsos geradores de intensa ansiedade, aflição ou sofrimento.
As compulsões são comportamentos ou atos mentais repetitivos, que o indivíduo executa em resposta às obsessões (ex: verificar, lavar as mãos, rezar, etc.).
O TOC tem alta prevalência, início precoce e curso crônico.
Os transtornos de ansiedade incluem transtornos que compartilham características de medo e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais relacionados. Medo é a resposta emocional a ameaça iminente real ou percebida, enquanto ansiedade é a antecipação de ameaça futura.
O medo é associado a períodos de excitabilidade autonômica aumentada, necessária para luta ou fuga, pensamentos de perigo imediato e comportamentos de fuga. A ansiedade é associada a tensão muscular e vigilância em preparação para perigo futuro e comportamentos de cautela ou esquiva. Às vezes, o nível de medo ou ansiedade é reduzido por comportamentos constantes de evitação. Os ataques de pânico se destacam dentro dos transtornos de ansiedade como um tipo particular de resposta ao medo, embora não estejam limitados a estes transtornos.
Os transtornos de ansiedade diferem entre si nos tipos de objetos ou situações que induzem medo, ansiedade ou comportamento de esquiva e na ideação cognitiva associada.
Os principais transtornos de ansiedade são: Transtorno de Ansiedade de Separação, Mutismo Seletivo, Fobia Específica, Transtorno de Ansiedade Social (Fobia Social), Transtorno do Pânico, Agorafobia, Transtorno de Ansiedade Generalizada.